Desde que este governo assumiu, as perspectivas para as PMEs parecem estar desaparecendo lentamente.
Várias leis e regulamentações foram aprovadas este ano, e muitas delas ajudam a atiçar a chama da esperança para aqueles que acreditam que o livre mercado leva à criação de empregos e ao aumento do consumo.
As pequenas e médias empresas - em número - foram as mais afetadas pelas fortes restrições e supressão da cadeia de pagamentos ocorridas nos anos anteriores. Era essencial uma reorganização dos saldos a pagar no exterior para que se tivesse consciência da real dívida de importações sofrida. Isto foi conseguido através do registo das dívidas reais existentes de acordo com as operações realizadas ou parcialmente previstas para bens de capital.
Como primeira medida e patrocinando os nomeados, a SEPYME (Secretaria da Pequena e Média Empresa) deu o primeiro e fundamental passo, em conjunto com o Banco Central, para a reestruturação dos prazos e saldos de pagamento, bem como a priorização das necessidades. cancelamentos. O cumprimento dos sistemas de bónus com ou sem prémios foi medido com base no corte do limite fixado em 500.000 mil dólares para permitir, numa primeira fase de cancelamento, que cerca de dez mil empresas que tinham dívidas no estrangeiro começassem a reprogramar as suas datas de entrada no mercado. mercado de câmbio livre.
Dessa forma, superou-se o estrangulamento primário de uma cadeia de pagamentos que havia sido interrompida. Sob a premissa de “recuperar a confiança do exterior”, foi instituída a política de pagamento parcelado, que embora não atendesse a cem por cento dos casos (devido à proibição de pagamentos antecipados), acrescentou opções de pagamento, convidando empresas privadas a participarem ou buscar financiamento alternativo no exterior.
Após os primeiros 6 meses, a dívida com importações não parou de crescer, mas, no mesmo ritmo, as exportações também começaram a crescer.
Neste contexto, das inúmeras regulamentações que acompanham a desregulamentação de áreas necessárias para maior fluxo sem tanta pressão fiscal, e de acordo com os marcadores econômicos de queda inflacionária, os prazos de pagamento foram encurtados para as opções atualmente vigentes. : 30 -pagamentos diários para bens gerais e pagamentos antecipados para bens de capital.
Mas as PMEs estão à espera que as restrições sejam levantadas; mercados estrangeiros também. Pois, desta forma, aqueles que ficaram sob a órbita do corte do registro de dívidas e não cumpriram nenhuma das séries do BOPREAL continuam na doce espera de um tempo não muito distante para poderem começar a cancelar essas dívidas de ações ainda com empresas-mãe.
Melhoria dos custos logísticos em termos de controlo
Muitas das regras publicadas ofereciam outros tipos de alívio. Os custos logísticos e portuários foram reduzidos pela revogação dos critérios de importação e pela remoção das restrições de canal para mercadorias sujeitas a direitos antidumping.
Entendendo que os controles continuarão existindo, as formas de aplicabilidade dos controles primários sobre mercadorias que estavam sujeitas tanto a valores de referência quanto a direitos adicionais exerceram forte ônus de valor sobre os custos logísticos de desembaraço das remessas na nacionalização das importações.
Esses custos são, naturalmente, um aumento direto no preço, uma questão que a Secretaria deve defender em sua busca por valores de mercado realmente competitivos.
Ao revogar as regras sobre critérios de valor, ficou estabelecido que, em caso de suspeita de valor, poderá ser escolhida a prestação de garantia adicional até que a investigação seja resolvida, fato que não impede a emissão da mesma.
Os altos valores pagos por controles que podem ser movidos para o quadro “ex post” sem a necessidade de que desapareçam, reduzem consideravelmente o tempo que a mercadoria permanece na zona primária e, portanto, as taxas de armazenagem que encarecem o preço.

O mesmo destino ocorre quando um padrão, simplesmente por superestimar o controle, estabelece a condição de canais de controle até mesmo para mercadorias que foram importadas de forma semelhante por muitos anos, para as quais a matriz já tem memória em big data. Isso só gera custos maiores e complicações logísticas que acabam sendo assumidas pelas empresas que necessariamente devem recuperá-los.
Por exemplo, a PME “A” sempre importa o mesmo produto da China, pagando o imposto antidumping correspondente à vontade, e mesmo pagando-o repetidamente teria que passar por todos os canais vermelhos. O controle, então, não é seletivo nem aleatório, mas sim condicional. Alguns controles foram reduzidos, outros realocados. Porém, era hora de rever todo tipo de regulamentação burocrática, esse era o momento oportuno.
Outra regulamentação revogada que foi custosa para as PMEs pesquisadas foi o regime de selo fiscal. Atualmente, a rastreabilidade está limitada a equipamentos IMEI celulares. O restante da mercadoria está isento da colocação do famoso selo verde ou azul. Essa regra foi de fato muito questionada, dado que há uma perna da tabela de rastreabilidade que - questiona-se - foi perdida na luta contra a ilegalidade. Para uma PME, carimbar mil produtos (terceirizar o serviço) custa cerca de quinhentos dólares por lote.
Por fim, o controle aduaneiro de diversas questões é aliviado, incluindo regulamentações técnicas para bicicletas, pneus, câmeras, etiquetagem de têxteis e calçados. A revisão deste último retorna ao campo da Fidelidade Comercial quando a mercadoria é comercializada no mercado interno. Embora o Decreto 274 sempre tenha estado em vigor, ele perdeu sua força de escopo, mas desde então a recuperou. Também por meio da Resolução Geral 5586/24 da AFIP, fica revogada a intervenção de entidades observadoras nas importações (Câmaras de setores ou produtos).
Isenção de impostos sobre importações
Conforme a resolução 5490/24, foi trazida a desoneração tributária, gerando vantagens para as PMEs que importam produtos da cesta básica e insumos essenciais que combatem a inflação para ter acesso a eles.
Por outro lado, foi ampliada a utilização de não retenções ou recolhimentos para micro, pequenas e médias empresas no imposto sobre valor agregado de revenda e no imposto sobre lucros na importação.
O objetivo era amenizar não só o impacto inflacionário, mas também a escassez desses insumos necessários ao consumo no mercado local e de alguns insumos industriais que abastecem as empresas que os produzem.
Em termos de impostos do país, a porcentagem de arrecadação foi reduzida de acordo com as promessas feitas pelo governo. E neste mês, de acordo com as últimas declarações sobre a futura eliminação do mesmo, deixou de ser percebida a cobrança antecipada do imposto sobre importações de pagamento diferido pelo mercado de câmbio livre, dado que ao aceder ao pagamento em 30 dias, o imposto cessará se existir, portanto, continuar a mantê-lo atualmente o tornaria inaplicável no momento do pagamento no exterior.
A intervenção da SEPYME em prol da reativação das MPMEs e PMEs está sendo crucial para a promoção do comércio e a geração de emprego genuíno, que constitui uma porcentagem mais que necessária do PIB argentino.
Graduado em Comércio Exterior (Merchant Marine University), despachante aduaneiro e agente de transporte aduaneiro. Ela trabalha como professora na Universidade de Belgrano e no CAECE.