InícioTributárioArrecadação de impostos em março atingiu US$ 2.336.942 milhões

Arrecadação de impostos em março atingiu US$ 2.336.942 milhões

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A arrecadação atingiu US$ 2.336.942,6 milhões no mês, cifra que implica um aumento de 88,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, impulsionada pelos impostos associados ao mercado interno e ao emprego, que registraram variações interanuais acima da média, em oposição aos vinculados ao comércio exterior, segundo informou a Administração Federal de Receitas Públicas (AFIP) nesta segunda-feira (04.04.2023).

Os impostos que registraram variação acima da média foram: Bens Móveis (+166,83%), Impostos Domésticos Compartilhados (+147,94%), Créditos e Débitos em Contas. Cte. (+122,14%), IVA (+120,56%), Sistema de Segurança Social (+113,03%), Outras comparticipações (+101,12%) e Lucros (+93,65%).

"Como se pode observar, tanto os impostos incidentes sobre a atividade doméstica quanto as fontes de contribuição previdenciária apresentam variações interanuais muito superiores à arrecadação média do trimestre", informou a autoridade tributária.

Por outro lado, as receitas vinculadas ao comércio exterior apresentaram forte queda - Impostos de Exportação (-64,62%) e Impostos de Importação e Taxa Estatística (+71,41%) - em relação a março de 2022, em razão dos menores volumes declarados nas Declarações de Vendas ao Exterior (DJVE) correspondentes principalmente aos derivados de trigo e soja, em razão do efeito da estiagem e do fim do Programa de Aumento de Exportações - ou dólar soja - que gerou uma antecipação das exportações que costumam ser liquidadas nestes meses.

"Se os recursos aduaneiros (que incluem direitos de exportação, direitos de importação, imposto estatístico e IVA, lucros, impostos internos e combustíveis coletados na alfândega) fossem excluídos da análise, a receita de março teria crescido 121,1% em relação ao ano anterior", disse a AFIP.

Nesse sentido, a AFIP destacou que os impostos vinculados à produção nacional de bens e serviços destinados ao mercado interno e aqueles vinculados ao emprego formal cresceram “acima da variação de preços do período”, o que “permite presumir que a atividade econômica voltada à absorção doméstica continua com bom desempenho”.

Especificamente, dentro do IVA e do Imposto sobre o Rendimento, explicou que as sub-rubricas destes impostos cobrados na atividade doméstica (Imposto sobre o Rendimento e Imposto sobre o Rendimento) aumentaram 157,4% e 100,9%, respetivamente.

«O IVA juntamente com a evolução dos Créditos e Débitos no Cta. Cte. (+122,14%) mostram que a atividade doméstica permanece em níveis relativamente altos", disse a agência em seu relatório de coleta de março.

«Em resumo, se os impostos forem desagregados por fonte de receita, a receita fiscal cresceu 124,7% em março, seguida da receita do Sistema de Segurança Social, com 113%, e por fim, a receita aduaneira, com um aumento homólogo de 17,2%».

Ao analisar o desempenho das rendas desagregadas no primeiro trimestre de 2023, as obtidas pela DGI aumentaram 115,2% na comparação anual, os recursos da Previdência Social aumentaram 107,1% e os da DGA 21,4%; enquanto em termos absolutos, foram recebidos US$ 6,7 bilhões neste período, uma variação de 88% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

"Esse desempenho desigual está correlacionado ao fato de que, se todos os impostos arrecadados nas operações de comércio exterior fossem excluídos (tanto os Impostos de Exportação e Importação quanto a taxa estatística, bem como o IVA, Lucros, Combustíveis e Impostos Domésticos), a arrecadação do período de janeiro a março teria crescido 112,7% ano a ano", concluiu a agência.

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