Segundo dados do último relatório de comércio bilateral elaborado pela Câmara de Comércio e Serviços Argentina (CAC), O comércio bilateral entre a Argentina e o Brasil foi USD 2214 milhões No quinto mês do ano, um 28,1% mais baixo ao valor obtido no mesmo período de 2023, quando havia sido de US$ 3077 milhões.
Da mesma forma, a troca diminuiu em relação a abril passado (-4,4%), "devido à ligeira queda nas importações em 0,4% e à forte queda nas exportações em 8,0%", segundo o relatório.
As Vendas argentinas para o Brasil caiu 2024% em maio de 3,9 em relação a maio de 2023 (a variação voltou ao sinal negativo, após março e abril de 2024 com sinal oposto) totalizando US$ 1119 milhões, enquanto a importações desse destino foram USD 1095 milhões e apresentaram queda de 42,7% em relação ao ano anterior. Assim, a balança comercial da Argentina apresentou um excedente de USD 23 milhões.
«O comércio entre os dois países acumulou saldo positivo para a Argentina nos primeiros cinco meses do ano. USD 58 milhões. Vale destacar que as exportações aumentaram 1,2% nos primeiros cinco meses de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, enquanto as importações do Brasil diminuíram 33,1% nesses meses", indicou o mesmo relatório.
Segundo o CAC, a queda interanual das exportações argentinas para o Brasil registrada em maio (3,9%) deveu-se principalmente à "diminuição de veículos automotores de passeio, motores de pistão e suas peças, derivados residuais de petróleo e materiais relacionados, polímeros de etileno e leite, creme e laticínios", enquanto a queda interanual das importações argentinas (42,7%) foi explicada principalmente pela "diminuição de soja, peças e acessórios para veículos automotores, veículos automotores de passeio e óleo combustível de petróleo ou minerais betuminosos (exceto petróleo bruto)".
A Argentina se posicionou em quarto lugar entre os maiores fornecedores do Brasil, atrás da China e Hong Kong e Macau (US$ 4.576 milhões), Estados Unidos (US$ 3.814 milhões) e Alemanha (US$ 1.202 milhão). Por sua vez, entre os principais compradores do Brasil, a Argentina ficou em quarto lugar, atrás de China, Hong Kong e Macau (US$ 9690 bilhões), Estados Unidos (US$ 3.300 bilhões) e Espanha (US$ 1.508 bilhão).
Brasil: balança comercial e expectativas
As exportações do Brasil para o mundo caíram 7,1% em maio de 2024 em relação ao mesmo mês de 2023, de US$ 32.666 milhões para US$ 30.338 milhões. As importações totais, por sua vez, aumentaram 0,5% em comparação às registradas há um ano (US$ 21.688 bilhões em 2023 contra US$ 21.804 bilhões neste ano).
Assim, o resultado do comércio brasileiro foi excedente —pelo vigésimo oitavo mês consecutivo— em USD 8534 milhões, situação semelhante à observada em maio de 2023: naquele mês o saldo havia sido positivo em US$ 10.978 milhões.
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