Duas semanas antes do início do processo de eleição do sétimo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Três candidatos africanos apareceram num processo que será resolvido antes do final do ano.
Esse processo terá que começar com a renúncia do atual chefe da organização, o brasileiro Roberto Azevedo, que explicou que seu mandato expira em 2021, mesmo ano da próxima reunião ministerial da organização, por isso renunciou para evitar que as duas coincidissem.
A renúncia ocorre no momento em que o órgão de apelação da organização, composto por sete juízes, está paralisado pelo bloqueio dos Estados Unidos à nomeação dos seis juízes que já terminaram seus mandatos, e o restante terminará o seu em dezembro.
Segundo David Walker, Presidente do Conselho Geral da OMC, O período de recebimento de inscrições começará em 8 de junho e terminará em XNUMX de julho., iniciando as apresentações dos candidatos aceitos aos membros da OMC, que tomarão a decisão final.
Neste contexto, África manifestou a sua intenção de participar no processo com três candidatos, o primeiro Abdelhamid Mamdouh, do Egito, que ocupou o cargo de Diretor da Divisão de Serviços da própria OMC.
Depois Yonov Frederick Agah da Nigéria, Diretor-Geral Adjunto da mesma OMC, e Eloi Laourou do Benim, representante do Benim na mesma entidade multilateral.
Espera-se também que Amina Mohamed, do Quênia, cujo governo atuou como ministra das Relações Exteriores e Comércio Internacional, diga que está disposta a assumir o cargo.
Para os países africanos, todos os continentes tiveram sua chance de liderar a OMC, exceto a África, e não se deve ignorar que os países em desenvolvimento representam três quartos dos membros da OMC.
O fato de os atuais chefes do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) serem oriundos de países desenvolvidos foi destacado, escreveu o site Africa on line em um editorial, defendendo a viabilidade de um candidato africano para a OMC.
Fonte: Notimex
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