Segundo a Câmara Argentina de Comércio e Serviços (CAC), “o comércio bilateral entre Argentina e Brasil em março foi USD 2.592 milhõesIsso representa um aumento de 11,4% em comparação ao mesmo mês de 2024. Houve também um aumento de 4% em comparação a fevereiro.
Queda nas exportações argentinas e aumento nas importações
No entanto, o CAC observou que "as vendas argentinas para o Brasil caíram 17,5% ano a ano".
Em março eles totalizaram USD 1.006 milhões. "A tendência ascendente dos últimos nove meses foi quebrada", afirmou o relatório.
Pelo contrário, as importações argentinas do Brasil foram USD 1.586 milhões, com um aumento de 43,3%.
Assim, o Balança comercial foi negativa em US$ 580 milhões em março. E no primeiro trimestre de 2025, o O déficit atingiu US$ 1.291 bilhão. No mesmo período em 2024, foi de apenas US$ 76 milhões.
Fatores que explicam o intercâmbio comercial
A CAC explicou que a queda nas exportações se deveu “à queda do propano e do butano liquefeito, dos veículos de transporte de mercadorias, do petróleo bruto e dos minerais betuminosos,
produtos hortícolas frescos e preparados, e cereais feitos de farinha ou amido feito de frutas e vegetais.”
O aumento das importações, por outro lado, deveu-se a “veículos automóveis de passageiros, veículos de rua, camiões, peças e acessórios para veículos, cacau, pasta de cacau,
e petróleo bruto e minerais betuminosos.”
Argentina, um parceiro comercial do Brasil
A Argentina foi a quarto fornecedor do Brasil, atrás da China, Estados Unidos e Alemanha.
Foi também o terceiro comprador, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
A recuperação do comércio bilateral reflete uma dinâmica ativa entre os dois países, mas o crescente desequilíbrio comercial ressalta a necessidade de fortalecer a competitividade das exportações da Argentina para alcançar um relacionamento mais equilibrado.