A balança comercial em dezembro de 2024 foi superavitária em USD 1.666 milhões, enquanto em dezembro de 2023 o resultado havia sido de US$ 1.018 milhão, informaram fontes oficiais nesta segunda-feira (20.01.2025/XNUMX/XNUMX).
Com este resultado, a Argentina acorrentou treze meses com superávit na balança comercial.
O saldo positivo de dezembro passado também representa um 30,2% de aumento em relação ao superávit alcançado no mesmo mês do ano anterior.

exportações
As exportações totalizaram USD 7.035 milhões em dezembro de 2024, representando um aumento homólogo de 33,4% (1.762 milhões de dólares), fruto de um aumento das quantidades exportadas (39,3%) que compensou a queda dos preços (−4,2%).
Os valores de exportação de todos os principais países aumentaram títulos Os aumentos nas quantidades exportadas de MOA (36,7%) que atingiu US$ 2.431 milhões. As exportações também são destaque Produtos primários (% 32,6), MOI (26,4%), Combustíveis e energia (43,6%) e MOI (% 26,4),
Ao nível produtoO aumento das exportações foi explicado principalmente pelas maiores vendas de óleo de soja bruto, incluindo óleo degomado (US$ 333 milhões); Óleos brutos de petróleo (USD 210 milhões); Milho em grão, excluindo para semeadura (US$ 204 milhões); farinha e pellets da extração de óleo de soja (US$ 179 milhões); e ouro para uso não monetário, formas brutas, excluindo pó, liga de ouro ou barras de ouro (US$ 105 milhões), entre outros aumentos.
As vendas argentinas registraram aumentos para o MERCOSUL (23,4%), Estados Unidos (14,6%), União Europeia (17,9%), Chile (81,1%), Ásia-Pacífico (74,5%) e Índia (188%). Por outro lado, foram observadas quedas nas exportações para China (-0,5%) e Peru (-1,4%).
importações
Quanto às importações, estas totalizaram USD 5.369 milhões em dezembro passado, representando um aumento anual de 26,2%, impulsionado por um aumento de 36,9% nas quantidades, apesar de uma queda de 7,3% nos preços.
Os valores importados correspondentes a todos os usos econômicos registraram aumentos, exceto em duas categorias: Combustíveis e lubrificantes, que apresentaram queda de 42,9%, devido à queda de 29,3% nas quantidades e de 19,0% nos preços; e Bens intermediários, que caíram 2,6%. Destacam-se as quantidades importadas de veículos automotores de passeio (230,9%), bens de capital (84,9%) e bens de consumo (53,0%).
Ao nível do produtos, as maiores compras foram de veículos de passeio e automotores. Destacam-se aqueles com: Cilindrada ≤ 1.000 cm³ e motor de ignição por centelha (US$ 100 milhões), Cilindrada > 1.000 cm³ e ≤ 1.500 cm³, com capacidade para até 6 pessoas (US$ 80 milhões) e Cilindrada > 1.500 cm³ e ≤ 3.000 cm³, com capacidade para até 6 pessoas (US$ 64 milhões). Por outro lado, houve quedas nas importações de: Soja, exceto para semeadura (US$ -258 milhões), Gás natural em estado gasoso (US$ -37 milhões) .
As compras do MERCOSUL (16,7%), EUA (32%), UE (18,4%), China (53,8%) e ASEAN (40,3%) cresceram, enquanto caíram da Índia (-4,8%).
2024 ano
Assim, em 2024, a Argentina atingiu um saldo recorde de USD 18.899 milhões, resultado do aumento das exportações, que totalizaram US$ 79.721 milhões (+19,4%), enquanto as importações somaram US$ 60.822 milhões (-17,5%), segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

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