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Estados Unidos e China assinam acordo comercial de primeira fase

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A China e os Estados Unidos assinaram formalmente seu acordo econômico e comercial de fase um em Washington na quarta-feira (15.01.2020), com o vice-primeiro-ministro chinês Liu He e o presidente dos EUA, Donald Trump, assinando os acordos. documentos na Casa Branca.

Abaixo estão alguns pontos do acordo comercial:

Compras chinesas

A China prometeu comprar US$ 200.000 bilhões a mais dos Estados Unidos nos próximos dois anos do que em 2017; antes da guerra comercial eclodir.

Esse valor inclui US$ 32.000 bilhões em produtos agrícolas e frutos do mar, quase US$ 78.000 bilhões em produtos manufaturados, incluindo aeronaves, máquinas e aço, e US$ 52.000 bilhões em produtos do setor de energia.

Propriedade intelectual 

O acordo criminaliza o roubo de segredos comerciais e exige que a China proíba o roubo cibernético e o uso de segredos comerciais roubados.

Também estabelece mecanismos para resolver disputas sobre patentes de medicamentos.

Inclui também medidas contra a falsificação, incluindo recursos, e contra a violação de direitos autorais.

Transferência forçada de tecnologia

Tanto o governo dos EUA quanto as empresas reclamaram que Pequim está forçando empresas estrangeiras a abrir mão de tecnologia em troca da abertura de seus mercados para Pequim.

O acordo estipula que nenhuma das partes pode forçar pessoas da outra a transferir tecnologia “em conexão com aquisições, parcerias ou outras formas de investimento”.

Agricultura

O texto contém regras para aliviar as barreiras regulatórias ao comércio de suplementos alimentares infantis, carne bovina, suína, frutos do mar e biotecnologia agrícola.

Serviços Financeiros

Pelo acordo, Pequim facilitará para os bancos americanos subscreverem dívidas de empresas chinesas e reduzirá as barreiras de entrada para alguns produtos financeiros.

A China também permitiu que serviços de pagamento eletrônico como Mastercard, Visa e American Express se candidatassem a operar como entidades de compensação de cartões bancários.

Até abril de 2020, a China deve permitir que empresas totalmente americanas participem de serviços de seguros de vida, saúde e pensão.

Mercado de câmbio

No acordo, ambas as partes concordam em respeitar os princípios do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evitar manipulação da taxa de câmbio. Eles também trabalharão juntos para garantir que o mercado de câmbio seja regulado pelo mercado e para evitar desvalorizações, a fim de alcançar maior competitividade comercial.

Coerção 

Os americanos há muito apontam que qualquer acordo com a China conteria medidas coercitivas.

As partes concordaram que uma pode processar a outra se considerar que a outra parte não está respeitando o acordo.

Se não chegarem a um acordo, a reclamação continuará a subir progressivamente na cadeia de comando até chegar aos mais altos funcionários.

O acusado não deve retaliar se considerar que a denúncia foi feita de "boa-fé".

Entretanto, se for considerado que houve “má-fé”, a consequência seria “retirar-se do acordo”.

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