A Secretaria de Integração Econômica Centro-Americana (SIECA), em colaboração com a União Europeia (UE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), concluiu com sucesso o Tour Centro-Americano de 2025 pelos postos de fronteira do Corredor do Pacífico. Este passeio, realizado a partir de 23 a 31 de janeiro de 2025, percorreu um percurso de quilómetros 1,900 e visitou 10 pontos de controle de fronteira, com o objetivo de avaliar o progresso em infraestrutura, tecnologia e procedimentos aduaneiros na região.
Em detalhe, Francisco A. Lima Mena, Secretário-Geral da SIECA, juntamente com embaixadores e altos funcionários da UE e do BID, lideraram a visita aos seguintes postos fronteiriços:
1. Passo Canoas (Panamá).
2. Passo Canoas (Costa Rica).
3. Peña Blanca (Costa Rica).
4. White Rocks (Nicarágua).
5. Guasaule (Nicarágua).
6. El Guasaule (Honduras).
7. El Amatillo (Honduras
8. El Amatillo (El Salvador) (Autoridades integradas dos postos de fronteira de ambos os países em um só lugar HN-SV)
9. Posto Integrado de Fronteira de Água Caliente (Honduras e Guatemala)
10. Posto Integrado de Fronteira El Florido (Honduras e Guatemala).
Segundo a SIECA, uma das Principais realizações desta excursão foi a verificação do progresso na implementação da Plataforma de Comércio Digital da América Central (PDCC), uma ferramenta fundamental para melhorar os fluxos comerciais na região. O PDCC facilita a eficiência e a celeridade nos processos comerciais ao permitir a interoperabilidade entre instituições vinculadas aos procedimentos comerciais, o que contribui para fortalecer a competitividade dos países e do Subsistema de Integração Econômica Centro-Americana.
A visita também permitiu avaliar as condições de infraestrutura e tecnologia nos postos de fronteira, identificando áreas de melhoria e discutindo os recursos técnicos necessários para otimizar os processos de desembaraço de mercadorias. Em reuniões bilaterais com autoridades aduaneiras e coordenadores locais, experiências foram compartilhadas e oportunidades foram analisadas para continuar promovendo o comércio regional.
O que os principais resultados significam para a integração? «Na SIECA, costumamos dizer que "entender a América Central a partir do campo" é uma visão fundamental para o nosso trabalho. Integrar a partir de escritórios é uma coisa, mas fazê-lo a partir de postos de fronteira ao longo do corredor é uma tarefa complementar, extremamente importante e fundamental. Essa abordagem nos permite entender melhor as dificuldades enfrentadas pela região, mas também nos dá uma perspectiva clara de como a América Central está caminhando em direção à realização de seu sonho de uma união aduaneira forte e funcional.", frisou Francisco A. Lima Mena, Secretário Geral da SIECA, em resposta a uma consulta Notícias da Alfândega.
Com esse conhecimento em primeira mão, as autoridades poderão tomar decisões informadas para fortalecer a infraestrutura e otimizar as travessias de fronteira no Corredor do Pacífico, um eixo estratégico para o comércio e a competitividade na América Central, contribuindo assim para fortalecer a integração regional.

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