Uma análise da Câmara de Comércio e Serviços Argentina (CAC) revelou hoje (19.02.2025/XNUMX/XNUMX) que Em 2024, as exportações da Argentina para os Estados Unidos atingiram US$ 6.395 milhões, o que representou um aumento de 13,2% em relação ao ano anterior. Entre os principais produtos exportados Destacam-se os óleos brutos de petróleo (31,2% do total), as naftas excluindo petroquímicos (3,3%) e os vinhos não espumantes juntamente com o mosto de uva (2,9%).
Por outro lado, as importações argentinas dos Estados Unidos totalizaram US$ 6.163 milhões, refletindo uma queda significativa de 28,6% em relação a 2023. O principal produtos importados foram gás natural liquefeito (9,6% do total), óleo diesel (6,2%) e ácidos (2,7%).
O comércio entre os dois países durante 2024 totalizou US$ 12.557 milhões, 12% a menos que o registrado em 2023. Essa queda marcou a segunda queda consecutiva, consolidando uma tendência de queda em relação ao comércio bilateral nos últimos anos. No entanto, apesar do declínio, o comércio entre a Argentina e os EUA permanece em níveis elevados em comparação a períodos anteriores.

Saldo positivo
Um fato destacado pelo CAC é que a balança comercial entre Argentina e Estados Unidos registrou uma Superávit de US$ 232 milhões em 2024, marcando um marco histórico: "A Argentina voltou a ter saldo positivo com os Estados Unidos após 18 anos.” A última vez que o país alcançou superávit foi em 2005, com um saldo de US$ 38 milhões.
Além disso, as exportações argentinas para os EUA em 2024 atingiram seu segundo maior valor histórico, superado apenas pelo nível de 2022 em 4,6%. Naquele ano, as vendas para o país norte-americano somaram US$ 6.701 bilhões. Em contraste, as importações dos EUA caíram drasticamente em 2024, ficando 40,3% abaixo do recorde histórico alcançado em 2022, quando totalizaram US$ 10.330 bilhões.
Por fim, o relatório do CAC destacou que, no período 1993-2024As exportações argentinas representaram 64,3% do crescimento do comércio bilateral, enquanto as importações dos EUA representaram 35,7%. Esse comportamento reflete a importância do mercado norte-americano para as vendas externas argentinas e o impacto das variações nas compras externas na balança comercial do país.
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