InícioComércioArgentina-Brasil: comércio cresce 34,1% em janeiro, mas com saldo negativo

Argentina-Brasil: comércio cresce 34,1% em janeiro, mas com saldo negativo

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De acordo com o último relatório de comércio bilateral elaborado pela Câmara de Comércio e Serviços Argentina (CAC), o comércio entre Argentina e Brasil atingiu USD 2098 milhões em janeiro de 2025, o que representa um aumento 34,1% em comparação ao mesmo mês de 2024, quando foram registrados US$ 1564 milhões.

As exportações Argentinos ao Brasil adicionados USD 886 milhões, o que significou um crescimento anual de 11,2% e marcou o oitavo mês consecutivo de variação positiva. Enquanto isso, o importações do Brasil eles subiram para USD 1212 milhões, refletindo um aumento em 57,9% em comparação a janeiro do ano passado.

Apesar do crescimento do comércio bilateral, a balança comercial da Argentina em janeiro de 2025 foi negativo em USD 326 milhões, revertendo o superávit de US$ 29 milhões registrado em janeiro de 2024. Dessa forma, a Argentina voltou a apresentar saldo deficitário após ter fechado dezembro de 2024 com saldo positivo.

O relatório também observa que o total das trocas comerciais caiu 13,3% Em comparação a dezembro passado, as exportações argentinas caíram 28,4% e as importações do Brasil aumentaram 2,5%.

O crescimento interanual das exportações argentinas para o Brasil em janeiro foi explicado principalmente pelo aumento nas vendas dos seguintes produtos: produtos: propano e butano liquefeitos, polímeros de etileno, motores de pistão e suas peças, queijo e leite, bem como álcoois, fenóis e derivados. Quanto às importações argentinas, o aumento de 57,9% deveu-se, em grande parte, ao aumento da compra de automóveis de passeio, veículos de rua, caminhões para transporte de mercadorias, alumina e cacau em pó.

A Argentina se posicionou como o Quarto maior fornecedor do Brasil, atrás da China, Hong Kong e Macau (US$ 6052 milhões), Estados Unidos (US$ 3443 milhões) e Alemanha (US$ 1244 milhão). Por sua vez, entre os principais compradores dos produtos brasileiros, a Argentina ocupou o terceiro lugar, depois da China, Hong Kong e Macau (US$ 5470 milhões) e dos Estados Unidos (US$ 3213 milhões).

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