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Filipinas se tornam um novo mercado para carne argentina com osso

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O Ministério da Agricultura, em conjunto com o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (SENASA), anunciou uma nova conquista para o comércio exterior argentino:permitindo o mercado filipino (Ásia) para a exportação de aves, carnes suína e bovina, incluindo produtos como carne com ossos, vísceras e gorduras. Este acordo também reconhece a equivalência dos sistemas de controle e certificação sanitária entre ambos os países, um passo fundamental para agilizar as exportações.

“A partir desta autorização, estabelece-se um prazo de 15 dias para formalizar a abertura do mercado, o que permitirá às equipes do serviço sanitário filipino avaliar os certificados veterinários propostos pela Argentina e iniciar as exportações”, explicou o SENASA em nota divulgada na segunda-feira (23.12.2024).

Esse avanço não só facilita o embarque de produtos cárneos, mas também abre a possibilidade de habilitar novos estabelecimentos argentinos interessados ​​em negociar com as Filipinas. Durante 2024, delegações filipinas visitaram a Argentina para inspecionar e verificar o sistema de controle oficial do SENASA, com resultados positivos.

As Filipinas são um mercado em expansãoEm 2023, o país importou carne e derivados no valor de mais de US$ 1.750 bilhão e, entre janeiro e outubro de 2024, suas compras de carne aumentaram 17% em comparação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com estimativas do Departamento de Agricultura das Filipinas e do USDA, Até 2025, as Filipinas deverão importar 226 toneladas de carne bovina, dobrando os volumes de uma década atrás.

Este acordo é adicionado a outras aberturas alcançado pela Argentina em novembro passado, visando à abertura do comércio internacional. Entre elas está a certificação da primeira remessa de 22.000 mil quilos de laranjas frescas a Guatemala (América Central), a abertura do Mercado equatoriano (América do Sul) para produtos como limão, cítricos doces e carne bovina com osso, bem como a autorização de exportação de cavalos vivos para Omã (Arábia Saudita)) e Namíbia (sudoeste da África).

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