O Ministério da Agricultura isentou cortes kosher de paleta suína destinados a Israel das restrições às exportações de carne bovina, a fim de "fortalecer" os laços comerciais com o país. Isto é estabelecido pelo Resolução 28 / 2022, publicado nesta terça-feira (15.02.2022/XNUMX/XNUMX) no Diário Oficial da União.
Em 30 de dezembro, o Governo decidiu suspender ou limitar até 31 de dezembro de 2023 a venda ao exterior de uma série de cortes de carne bovina, com o objetivo de "gerar um equilíbrio entre o mercado argentino e a exportação de produtos cárneos", conforme indicado no decreto 911/2021.
A exceção para "cortes bovinos chamados paleta de um matadouro Kosher" já havia sido anunciada pelo Ministro Julián Domínguez ao embaixador israelense na Argentina, Galit Ronen.
"É estratégico fortalecer nossos laços comerciais com o Estado de Israel, mantendo ativo o mercado de abate Kosher", afirmam os considerandos da resolução 28/2022.
Foi dito também que a medida “tende ao propósito previsto no citado decreto 911/21 de aumentar a produção, gerando previsibilidade ao produtor, e também aumentando os volumes exportáveis.
Israel é o terceiro destino das exportações de carne bovina argentina em volume, atrás da China e do Chile, com uma participação de 5,4% do total, mas com um valor por tonelada muito superior aos cortes vendidos ao gigante asiático.
Segundo o Instituto Argentino para a Promoção da Carne Bovina (IPCVA), no ano passado o preço da tonelada de carne bovina exportada para Israel foi de US$ 6.818, superior aos US$ 3.963 da China, mas inferior aos dos países da União Europeia, cuja média é de US$ 10.300.
Com informações de Telam
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