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Davos 2023: Ministro brasileiro defende integração regional para crescimento da América Latina

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O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, disse que “a integração regional é absolutamente necessária para o desenvolvimento dos países latino-americanos”.

Ele o fez nesta quarta-feira (18.01.2023/XNUMX/XNUMX) ao participar de evento no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde expressou que o processo de integração passa por investimentos em infraestrutura, acordos comerciais entre os países e o fortalecimento do Mercosul, incluindo a incorporação de novos membros.

Líderes de países latino-americanos como Equador, Costa Rica, Colômbia e República Dominicana também participaram do painel.

Líderes de países latino-americanos como Equador, Costa Rica, Colômbia e República Dominicana também participaram do evento.

O ministro destacou que as relações entre os países são importantes para consolidar a região como um todo Grande mercado, com força para negociar com grandes blocos, como Estados Unidos, União Europeia e China, a fim de gerar condições para oferecer mais empregos de qualidade aos trabalhadores do continente e ampliar o acesso à educação.

O que a integração requer

Segundo Haddad, a integração também passa por avanços na acordos comerciaisde infra-estrutura, e até mesmo na área do mercados financeiros, com ações que potencializem vantagens competitivas regionais, especialmente na geração de energia limpa.

Neste sentido, valorizou que o clima do continente representa uma condição extraordinária para a produção de energia a partir fontes renováveis, como hidrelétrica, solar, eólica e hidrogênio verde.

“Isso pode ser um fator de atração para indústrias que queiram produzir a partir energia limpa, para que toda a sua cadeia produtiva "está em sintonia com as determinações ambientais que são inadiáveis ​​hoje", disse ele.

Para Haddad, somente com essa integração os países do continente poderão enfrentar os grandes blocos econômicos representados pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

Quais são os desafios?

 “Os desafios regionais passam pela promoção do desenvolvimento da indústria 4.0, respeitando o meio ambiente. Em todos os países da América Latina existem oportunidades que seriam melhores e mais benéficas com uma maior integração"Disse Haddad, ao defender o MERCOSUL e até a entrada de novos membros no bloco comercial.

O painel foi presidido por Marisol Argueta de Barillas, Diretora para a América Latina do Fórum Econômico Mundial. Também estiveram presentes no debate os presidentes da Costa Rica, Rodrigo Chaves Robles; da Colômbia, Gustavo Francisco Petro Urrego; e do Equador, Guillermo Lasso Mendoza; além da vice-presidente da República Dominicana, Raquel Peña.

 O debate foi promovido para disseminar as visões de liderança que estão reconfigurando a política interna da América Latina, nos aspectos sociais e econômicos, seu papel global e a forma como a região pode se unir para cumprir uma agenda comum focada no futuro. (Painel 'Liderança para a América Latina' no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça)

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