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Argentina inicia certificação fitossanitária eletrônica no comércio de vegetais com a Bolívia

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O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) informou nesta segunda-feira (22.01.2024/XNUMX/XNUMX) que Argentina e Bolívia iniciaram a Certificação Fitossanitária Eletrônica (e-Fito, por sua sigla em inglês) para troca de produtos e subprodutos de origem vegetal.

A Senasa explicou em nota à imprensa que esta ferramenta “elimina o uso de papel e permite que o certificado chegue ao país de destino da mercadoria em segundos”, afirmou. aspecto fundamental para facilitar os processos de importação e exportação de tais benses.

Nesse sentido, destacou que a Argentina utiliza a certificação fitossanitária eletrônica no intercâmbio de produtos vegetais com 41 países. “Somos um dos países que lideram a implementação do e-Phyto em todo o mundo, que começou em 2020 junto com o Chile”, disse o Diretor Nacional de Proteção Vegetal do Senasa, Diego Quiroga.

Durante 2023, a Argentina emitiu mais de 1.700 certificados fitossanitários em operações comerciais para a Bolívia que abrangeram exportações de trigo em grão e maçãs frescas de mais de 58.100 toneladas. Em relação às nossas importações, os principais produtos que entraram da Bolívia no ano passado foram soja e banana fresca.

As autoridades explicaram que a Argentina também utiliza essa ferramenta com outros países, a saber: Estados Unidos, Sri Lanka, Costa Rica; Paraguai, Colômbia, México, Peru, países da União Europeia e China, entre outros (Ver tabela).

Sobre e-Phyto

O “Sistema e-Fito” reveste-se de particular importância, tanto do ponto de vista da facilitação do comércio de produtos de origem vegetal pela digitalização dos procedimentos, como pela protecção que este oferece à saúde pública, através do aumento da segurança sanitária e controles de segurança e rastreabilidade de mercadorias.

Seu desenvolvimento é uma iniciativa da Convenção Internacional de Proteção Vegetal (IPPC) que incentiva sua implementação pelas Organizações Nacionais de Proteção Vegetal (NPPO) dos países contratantes.

Com a implementação desta ferramenta, uma ONPF exportadora - por exemplo, a Senasa - pode transferir certificados e-Phyto através de um sistema seguro "Hub" (sistema central de troca de certificados IPPC), que transfere esse certificado para a "caixa de correio" do país importador, onde pode ser recuperado pela ONPF do país importador.

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