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Argentina deixa de pagar importações em dólares e muda para yuan

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O Ministro da Economia, Sergio Massa, juntamente com o Embaixador da China na Argentina, Zou Xiaoli, anunciaram nesta quarta-feira (26.04.2023/XNUMX/XNUMX) a ativação do trocar com a China, o que permitirá que mais de 1.040 bilhão de dólares em importações do país asiático sejam pagos em yuan.

A este respeito, o chefe do Departamento do Tesouro afirmou que esses mais de 1.040 bilhão de dólares correspondem a importações reprogramadas de um terceiro país que foram refaturadas em dólares. Na reunião, da qual também participou o Presidente do Banco Central, Miguel Ángel Pesce, foi indicado que De maio Serão em média 790 milhões de dólares em importações de mercadorias de origem chinesa que começarão a ser pagas em yuan.

A medida faz parte das inspeções e intimações realizadas pela Alfândega às empresas que importaram mercadorias de origem chinesa, mas refaturaram do Uruguai e da Europa, nas quais a solicitação de SIRAS em yuan foi registrada de forma exponencial.. Nesse contexto, a menor demanda por dólares devido à ativação do swap com a China terá impacto positivo nas reservas do Banco Central.

As inspeções alfandegárias visam a superfaturar importações por parte de algumas empresas para obter dólares no exterior. Eles analisam se o motivo do refaturamento do Uruguai corresponde a uma manobra para evitar pagar ao exterior em yuan – situação lógica se o pagamento fosse feito diretamente à China – e assim poder acessar dólares evitando o uso do yuan.

No que vai do ano, Foram analisados ​​4.803 destinos para US$ 287.781.648 de importações de mercadorias fabricadas na China e remanufaturadas de países europeus. Desta forma, destaca-se que apenas três países concentram 60% das operações trianguladas de 172 milhões de dólares.

Além disso, o principal Bens importados são bens de capital (fábricas de máquinas e turnkey) e as empresas analisadas são principalmente dos setores farmacêutico, petrolífero, de telecomunicações e automotivo. Neste processo, nenhum dos produtos originários da China teve valor agregado “adicional” na Europa, e todos foram operações de refaturamento, já que o manifesto aduaneiro indica que a mercadoria foi enviada diretamente da China para a Argentina.

Além disso, Foram analisados ​​1.790 destinos para US$ 205.907.898 de importações de mercadorias fabricadas na China e refaturadas do Uruguai. Neste caso, apenas 10 empresas respondem por 49% das operações trianguladas de 100,3 milhões de dólares e as duas principais empresas são do setor agroquímico e respondem por 27% do total das operações. Nenhum dos produtos originários da China teve qualquer valor acrescentado “adicional” no Uruguai; Todas eram operações de refaturamento.

A reunião contou com a presença do chefe da Unidade do Gabinete Consultivo, Leonardo Madcur; Secretário de Política Econômica, Gabriel Rubinstein; e seus pares da Indústria e Desenvolvimento Produtivo, José Ignacio De Mendiguren; Jurídico e Administrativo, Ricardo Casal; e Comércio, Matias Tombolini. Também, Guillermo Michel, Diretor Geral da Alfândega; Marco Lavagna, Diretor do INDEC e Secretário de Assuntos Estratégicos e Financeiros Internacionais; Lisandro Cleri, Segundo Vice-Presidente do Banco Central; Carlos Castagneto, Administrador Federal da AFIP; Germán Cervantes, Subsecretário de Política e Gestão Comercial; e sua colega da indústria, Priscila Makari; e Claudio Ambrosini, presidente da ENACOM.

Representando a Embaixada Chinesa na Argentina estavam o Ministro Conselheiro Xia Diya; Conselheiro Wei Lin. Também, Adido Comercial Peng Xinye. Também participaram o presidente do ICBC Argentina, Zhang Junguo; seu homólogo Bank of China Limited, Filial de Buenos Aires; e a Diretora Executiva da Câmara Argentina-Chinesa, Alejandra Conconi.

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