O Serviço Nacional de Aduanas do Chile implementou o Caderno de Despacho Eletrônico (CDE), uma medida de modernização que incorporará tecnologias de informação em um processo-chave que agilizará os procedimentos realizados por Agentes Aduaneiros, Despachantes e Agentes de Cabotagem e Exportação, de acordo com um comunicado do serviço público chileno.
No dia 8 de fevereiro foi publicado no Diário Oficial da União o marco regulatório do CDE, que estabelece que a entrada em vigor a validade será a partir de 31 de março de 2020.
"Este é, sem dúvida, um grande passo para as alfândegas e operadores de comércio exterior do Chile. Este importante desenvolvimento tecnológico faz parte dos desafios que nos propusemos para este ano, especialmente no âmbito da transformação digital que está a ser promovida pelo Governo", explicou o Diretor Nacional de Alfândega, José Ignacio Palma.
A mais alta autoridade aduaneira também sublinhou que “A Pasta de Despacho Eletrônico representa uma mudança histórica em relação à forma como as coisas eram feitas até então, reduzindo consideravelmente o tempo e os custos associados aos procedimentos de importação e exportação.".
Com a implementação do CDE, os processos de fiscalização serão simplificados e o cumprimento da obrigação de apresentação dos autos pelos operadores será mais ágil, uma vez que não precisarão se deslocar ou transportar a documentação até as Alfândegas espalhadas pelo país.
Os Despachantes Aduaneiros, Despachantes e Agentes de Cabotagem e Exportação que desejarem atuar nesta nova modalidade deverão contar com a autorização do Diretor Nacional das Alfândegas e realizar um processo de credenciamento tecnológico perante a Subdiretoria de Tecnologia da Informação para verificar se as pastas de despacho eletrônico atendem às especificações exigidas.
Uma vez autorizados, esses operadores poderão entregar a Pasta de Despacho Eletrônico digitalmente, mantendo os documentos base por meio de sistemas eletrônicos. A implementação desta importante medida exigiu o trabalho conjunto das Subdireções de Inspeção, Tecnologia, Assuntos Jurídicos e Informática do Serviço Nacional de Alfândegas.
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