O Programa de Facilitação do Comércio Global (GTFP), uma iniciativa conjunta entre a Secretaria de Estado dos Assuntos Económicos da Suíça (SECO) e a Organização Mundial das Alfândegas (OMA), está a prolongar a sua continuidade para um quinto ano de actividades, um sinal de sucesso crescente na superação os desafios apresentados pela pandemia da COVID-19.
A extensão foi confirmada por uma declaração da OMA: “Esta decisão favorável segue o pedido de uma extensão sem custos de 12 meses do GTFP e a subsequente alteração ao Acordo de Contribuição entre a SECO e a OMA, que formaliza a extensão do prazo de implementação do Programa até dezembro de 2023".
Este programa abrangente de quatro anos (4-2018) que apoia o fortalecimento das capacidades organizacionais e técnicas começou com quatro países (Bolívia, Colômbia, Peru e Uzbequistão) e se espalhou para a Sérvia e Ucrânia. Adicionalmente, Guatemala e Bangladesh aderiram à iniciativa como beneficiários (Tipo 2: Países de Intervenção Leve) com intervenções ad hoc em questões específicas de facilitação do comércio.
De acordo com a OMA, o Programa está atualmente no seu terceiro ano de implementação e concluiu com sucesso mais de 45% das atividades globais planeadas e alcançou progressos significativos em direção aos objetivos e resultados do Programa, alcançando mais de 50% em 2 dos 4 resultados esperados e alcançando 25% dos produtos globais para os componentes de Desenvolvimento Organizacional e Facilitação Comercial, apesar dos desafios apresentados pela Pandemia da COVID-19.
Atualmente, com a melhora da situação epidemiológica, a extensão por mais 12 meses deverá permitir ao Programa GTFP fazer progressos significativos no sentido de atingir os objetivos iniciais, com atividades de assistência técnica presencial e formação no próximo ano e meio. . .
Desta forma, cumprir-se-á um dos objectivos centrais do Programa GTFP, que é “dotar as Administrações de uma base sólida para o trabalho futuro nas áreas identificadas, bem como para o desenvolvimento das suas capacidades organizacionais, institucionais e de infra-estruturas em de forma autônoma”, conclui o comunicado. (Comunicado de imprensa da OMA)
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