Os países Os centro-americanos continuam implementando iniciativas voltadas à integração econômica em toda a região. O Conselho Setorial de Ministros do Transporte da América Central (COMITRAN) apresentou nesta segunda-feira (20.11.2023/XNUMX/XNUMX) a primeira Plano Diretor Regional de Mobilidade e Logística 2035, segundo fontes oficiais.
Após a reunião realizada em El Salvador, a SIECA anunciou que o plano visa “melhorar a conectividade e o desenvolvimento territorial equitativo”. Isso inclui 374 projetos regionais, sub-regionais e nacionais com um investimento inicial estimado de mais de US$ 52.5 bilhões e deverá ser implementado com a cooperação das partes relevantes para promover a prosperidade e a competitividade na América Central.
Neste sentido, o Plano Diretor busca fortalecer as relações comerciais e produtivas entre os países da região por meio 11 Corredores Estratégico, o que melhorará os sistemas de conectividade interna e externa. Além disso, o plano inclui projetos estratégicos para o fortalecimento institucional tanto em nível nacional quanto regional.
Este empreendimento é fruto do “participação interinstitucional e multissetorial sem precedentes”, que destaca o papel dos Ministérios de Obras Públicas e Transportes da América Central e da Comissão Logística Intersetorial, coordenada pela SIECA.
A SEICA destacou que o plano foi construído com evidência científica que permitiu estabelecer a demanda por transporte, bem como as tendências comerciais de produtos estratégicos da América Central, com base em entrevistas com líderes e atores-chave, estatísticas comerciais, contagens de tráfego, pesquisas de origem e destino de cargas, pesquisas com transportadores de cargas e mercadorias, bem como aos proprietários da carga.
Também aumenta a objetivos principais do Plano Diretor. A saber: desenvolver um sistema de transporte intermodal regional robusto, competitivo, seguro, resiliente e redundante; criar uma rede de transporte e logística que contribua para o desenvolvimento territorial, a produtividade económica e a integração regional; melhorar a eficiência e a qualidade do transporte intrarregional, da mobilidade e da logística; e promover soluções eficientes e sustentáveis para a logística urbana para resolver problemas de congestionamento de tráfego resultantes do transporte de cargas nas cidades.
Também leva em consideração a desafios globais como as mudanças climáticas, sendo consistente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Transformação Digital (DT). A avaliação global de estratégias e projectos, tanto a nível regional como sub-regional, constitui uma contribuição inovadora, uma vez que a A harmonização entre países vizinhos é particularmente importante para construir um sistema de transporte multimodal que suporte sistemas logísticos competitivos em toda a região. O objetivo é impulsionar o comércio e a troca de mercadorias, reduzir o tempo e os custos de transporte, melhorar a capacidade e a qualidade do transporte e promover a integração econômica regional.
Assim, o Plano Diretor contempla ações visando reduzir o risco de desastres e mitigar o impacto de fenômenos naturais na infraestrutura de transporte da região. Para isso, o plano foi baseado em uma avaliação ambiental estratégica, que identificou as áreas mais vulneráveis da região, bem como as áreas protegidas de cada país para construir uma infraestrutura resiliente e sustentável.
A SIECA esclareceu que o Plano tem caráter «indicativo não vinculativo»", pois pretende constituir um quadro de referência no nível regional para coordenar e articular esforços entre governos em torno de um portfólio de projetos em mobilidade regional e logística.
«A ideia e o conceito básico do Plano Diretor Regional de Mobilidade e Logística 2035 é que ele seja visto como um documento vivo "sujeito a extensões, atualizações e melhorias, e implementado com a cooperação das partes relevantes, levando em consideração sua abordagem abrangente e as limitações encontradas", enfatizou a SIECA.
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