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Brasil não precisará mudar legislação para governo comprar do exterior

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A adesão do Brasil ao Acordo de Compras Governamentais (GPA) da Organização Mundial do Comércio (OMC) não exigirá, a princípio, mudanças na legislação. O esclarecimento foi feito pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia do país.

A medida foi anunciada esta semana pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Com 48 países membros até agora, O ACP visa promover a abertura mútua das compras governamentais (realizadas pelo setor público), independentemente de sua origem, da imposição de barreiras para artigos importados ou da margem de preferência para produtos nacionais.

Ao anunciar o compromisso de adesão à ACP, o ministro Paulo Guedes disse que a medida vai gerar economia para o governo e um redução da corrupção, bem como ampliação da integração comercial do Brasil. Segundo o Ministério da Economia, as negociações com os 48 membros do ACP começarão logo após a notificação formal do pedido do Brasil para aderir ao acordo e envolverão órgãos federais, estaduais e municipais, em parceria com o setor privado.

Embora não seja necessário alterar a legislação sobre compras públicas em um primeiro momento, a Secretaria Especial de Comércio Exterior informou que aas negociações Eles podem identificar possíveis mudanças nas regras ou no mecanismo de licitação, caso os países ACP solicitem condições mais amplas do que aqueles acordos de compras do setor público já negociados pelo Brasil.

Atualmente, Brasil tem acordos de compras públicas com Chile, Peru e Mercosul. Os acordos comerciais recentemente assinados pelo Mercosul com a União Europeia e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) têm capítulos sobre o assunto.

Fonte: Agência Brasil

 

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