Uma operação realizada por inspetores do Serviço Nacional de Aduanas conseguiu interceptar três caminhões bolivianos com 854 mil maços de cigarros contrabandeados no complexo fronteiriço de Chungará, província de Parinacota, no norte do Chile. Os veículos viajavam para o porto de Arica e o contrabando estava em contêineres com quinoa.
O Delegado Presidencial de Arica e Parinacota, Ricardo Sanzana Oteíza, juntamente com o Diretor Regional da Alfândega de Arica, James Alarcón Contreras, revelaram detalhes desta importante apreensão que permitiu a interceptação de um total de 1.708 fardos de cigarros, equivalentes a 854 mil maços das marcas Carnival, Hills e Vip.
O Diretor Regional, James Alarcón, destacou que graças à competência dos inspetores e através da aplicação de filtros documentais e da utilização de perfis de risco, “foram estabelecidas algumas variáveis que motivaram a inspeção física de três contêineres que foram transportados por caminhões com "Patente boliviana."
“Dessa forma, descobriu-se que havia uma quantidade significativa de cigarros contrabandeados nos grandes sacos de quinoa, que não estavam declarados e não possuíam documentação que comprovasse sua importação legal”, acrescentou.
El Delegado Presidencial, Ricardo Sanzana, Ele também destacou o trabalho dos fiscais e o impacto financeiro gerado contra as quadrilhas do crime organizado, já que somente a sonegação fiscal é estimada em USD$ 2,6 milhões de dólares. "Não toleraremos o Crime Organizado em nenhuma de suas magnitudes e expressões, sendo o contrabando de cigarros uma delas", enfatizou.
Segundo James Alarcón, os caminhões estrangeiros estavam carregados com grandes sacos de Quinoa Orgânica classificada como Golden Royal, que partiam de La Paz, na Bolívia, com destino à Califórnia, nos Estados Unidos. "Acreditamos que essa carga foi contaminada em algum momento de sua viagem e que os cigarros foram descarregados antes de chegar a Arica, para serem introduzidos no mercado negro chileno", acrescentou.
O comissário da Quarta Delegacia de Chacalluta, Major Miguel Méndez, elogiou o trabalho colaborativo para combater todos os tipos de crimes transnacionais. A polícia forneceu escolta e segurança para a transferência devido ao volume e valor da carga.
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