Os chanceleres do Paraguai e do Brasil, Antonio Rivas e Ernesto Araújo, defenderam nesta segunda-feira (03.02.2020/XNUMX/XNUMX) em Assunção a promoção de uma Mercosul mais aberto ao livre comércio e a acordos comerciais com outros blocos, como motor do desenvolvimento regional.
Antonio Rivas propôs retornar às "origens do Tratado de Assunção", assinado em 1991, para dar a esse mercado sul-americano (também formado por Argentina e Uruguai) um caráter mais econômico e empresarial, e transformá-lo em um foco de atração de investimentos estrangeiros.
Durante reunião realizada na segunda-feira na sede do Itamaraty entre as delegações paraguaia e brasileira, Rivas pediu ao seu homólogo brasileiro que trabalhem juntos para mostrar ao exterior "o potencial do Mercosul".
Rivas também informou Araújo sobre sua recente visita a Bruxelas para antecipar a assinatura final do acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, após alcançar a conclusão das negociações iniciadas há 2019 anos, no final de junho de 20.
Araújo, por sua vez, descreveu-o como “extraordinários” os progressos alcançados pelo Mercosul no último ano, com o acordo com a UE e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) e Estamos fazendo grandes progressos internamente nos aspectos institucionais para facilitação do comércio e outras áreas.", observou o chanceler brasileiro em outro momento.
“Temos uma visão compartilhada de que o Mercosul deve continuar avançando com esse dinamismo. É isso que eles esperam de nós. "É parte fundamental da nossa estratégia de crescimento", disse o ministro das Relações Exteriores do governo Jair Bolsonaro.
Apesar das posições iniciais e declarações ambíguas de Bolsonaro sobre o Mercosul, seu chanceler manifestou apoio à recuperação da "vocação fundadora do bloco", baseada no livre comércio, na integração e na defesa da população e da democracia, como ele mesmo disse.
Araújo se referiu às viagens que fez como chanceler a diferentes países e manifestou o interesse de outras áreas do mundo em iniciar conversas e negociações com o Mercosul.
Diante dessas atitudes, Araújo convidou seu homólogo do Paraguai, país que atualmente exerce a presidência semestral do grupo, a "aproveitar este momento" de abertura e promover uma "oportunidade de crescimento" para os países-membros.
"Se tudo correr bem, se negociarmos bem, se continuarmos com esse impulso político, com essa capacidade de negociação que adquirimos, o Mercosul pode muito em breve se tornar um centro, um hub, nas cadeias globais de valor", disse o brasileiro.
Fonte: Reuters
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