O Ministério da Pecuária do Uruguai apresentou nesta quinta-feira (28.11.2019) a campanha de comunicação “Todos construímos a barreira”, que destaca os produtos de origem animal ou vegetal que não poderão ingressar no país na próxima temporada de verão por colocarem em risco seu estado sanitário. Além disso, a diretora de Segurança Alimentar, Mariela Mauro, explicou que os controles impediram a passagem de 29.000 mil quilos apreendidos em 2016 para mais de 55.000 mil em 2019.
A Direção Geral de Segurança Alimentar do Ministério da Pecuária foi criada em 2016 com o objetivo de impedir a entrada de produtos de origem animal ou vegetal que pudessem ser portadores de pragas e doenças que colocassem em risco a produção agrícola do país e seus mercados de exportação, lembrou hoje a titular Mariela Mauro, no Apresentação da campanha “Todos nós construímos a barreira”.
Ele disse que o objetivo da campanha nas redes sociais (Facebook, Instagram, Youtube e site) é Gerar visibilidade e impacto sobre os riscos reduzir a quantidade de produtos trazidos por turistas e uruguaios que retornam ao país e que podem ser prejudiciais ao bom estado sanitário que o Uruguai desfruta internacionalmente.
Mauro detalhou que o Registros mostram que o volume de bens confiscados aumentou de 29.000 quilos em 2016 para mais de 55.000 em 2019.. Ele explicou que são plantas, sementes, frutas e vegetais e o restante são produtos de carne, frios e alimentos para animais de estimação. Ele disse que deve ser evitada a entrada de carnes, embutidos, frios, frutos do mar, leite, queijos, frutas, plantas, sementes, artesanatos feitos com sementes ou madeira sem verniz, grãos, ossos, galhadas, entre outros.
Na ocasião, ele afirmou que o departamento sob sua responsabilidade possui convênios com o Ministério da Defesa por meio dos quais militares são integrados às tarefas de fiscalização nas passagens de fronteira. Na próxima temporada serão mais dois funcionários por turno em Colônia, Fray Bentos, Paysandú, Porto de Montevidéu e Chuy. Também possui um acordo com a Direção Aduaneira para uso conjunto de tecnologia que inclui scanners e câmeras de videovigilância.
"O fato de o Uruguai gozar do status de país livre de doenças certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) proporciona preferência no comércio internacional de carne e isso deve continuar sendo evitado", disse o diretor de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Eduardo Barre. “São requisitos que são colocados em prática para que a bolsa cumpra todas as garantias e para que não haja entraves sanitários”Ele disse.
Enquanto isso, o diretor de Serviços Agrícolas, Federico Montes, demonstrou como a introdução de uma planta com a doença Huanglongbing (HLB) pode afetar seriamente a produção e exportação de frutas cítricas, sem ter consequências para os seres humanos.
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