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Paraguai avança na construção de ponte “bioceânica” com o Brasil

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O Governo paraguaio anunciou nesta terça-feira (03.09.2019) a integração da Comissão que supervisionará a construção da ponte que ligará o Chaco, região oeste do país, ao estado brasileiro de Mato Grosso do Sul, como parte do corredor "bioceânico", que visa unir o Atlântico ao Pacífico.

Esta comissão é bilateral e no Paraguai será integrada por especialistas dos Ministérios das Relações Exteriores, Obras Públicas, Fazenda, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da barragem paraguaio-brasileira de Itaipu, que financiará a obra a um custo de 75 milhões de dólares. .

O Ministro de Obras Públicas do Paraguai, Arnoldo Wiens, disse em entrevista coletiva realizada no Ministério das Relações Exteriores que os comissários serão responsáveis ​​por coordenar os aspectos técnicos, legais, econômicos e de exploração no "ponto de fronteira" da cidade de Carmelo. Peralta, no departamento de Alto Paraguai.

Esta cidade do Chaco é separada pelo rio Paraguai da brasileira Puerto Murtinho, a outra cidade que será conectada pela ponte, cuja construção será estaiada, com 680 metros de extensão e que será concluída em março de 2023, segundo ao design apresentado no seu dia.

A construção desta obra "É uma causa nacional, até regional (…) e assim que a comissão mista for formada pelo Itamaraty, poderemos avançar.", disse Wiens, explicando que os projetos para a ponte estão atualmente sendo colocados em licitação.

O ministro lembrou que a construção será realizada integralmente por empresas paraguaias, conforme acordo bilateral, o que em reciprocidade permitirá que empresas brasileiras fiquem responsáveis ​​por mais uma ponte entre as cidades de Puerto Franco (Paraguai) e Foz do Iguaçu (Brasil) . , também financiado pela Itaipu.

Esta ligação fronteiriça faz parte do corredor bioceânico, um projeto sul-americano de longa data e grande escala que ligará o sul do Brasil aos portos chilenos de Iquique e Antofagasta, passando pelo norte do Chaco paraguaio e pela Argentina.

Para isso, já foram construídos os primeiros trechos asfálticos na mesma área do Chaco, de um total de 20 em que se divide o projeto rodoviário de 277 quilômetros na parte paraguaia do corredor.

Uma vez concluídas as obras, que custarão 443 milhões de dólares, os portos do Oceano Pacífico serão interligados aos do Atlântico, informou o Ministério das Obras Públicas no seu sítio web, onde qualifica estas iniciativas como o "Panamá Sul-Americano". Canal."

Durante a apresentação do projeto, no dia 20 de julho, o chefe de Estado, Mario Abdo Benítez, destacou a localização estratégica deste entroncamento rodoviário, dado o potencial produtivo da pecuária do Chaco e a riqueza do sul do Brasil como produtor de alimentos e grãos. 

Fonte: Reuters

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