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América Central se une contra o Coronavírus

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O Secretário-Geral do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA), Vinicio Cerezo, afirmou nesta sexta-feira (28.02.2020/XNUMX/XNUMX) a necessidade de os países membros do Sistema enfrentarem conjuntamente o coronavírus.

Por meio de videoconferência, os Ministérios da Saúde e delegados nacionais do setor analisaram a situação de cada país, os procedimentos que realizam, principalmente nos pontos de fronteira (aérea, marítima e terrestre) e as medidas preventivas para evitar a entrada do vírus na região centro-americana.

Participaram da reunião os Ministérios da Saúde dos países que compõem o SICA: Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá e República Dominicana. Com essas ações, espera-se ativar um mecanismo de comunicação regional rápido que facilitará o monitoramento e a tomada de decisões diante desse vírus, que já registrou casos confirmados no continente, principalmente nos Estados Unidos, México e Brasil.

Nesse sentido, o Secretário-Geral Cerezo aplaudiu o enorme trabalho realizado em portos, aeroportos e entradas transfronteiriças desde que o alerta foi emitido.

"Cada país assumiu a responsabilidade como deveria, mas certamente devido às nossas características geográficas e aos diversos movimentos migratórios na região, eles podem ser propícios para que um fenômeno como o coronavírus nos afete."Ele assegurou.

Ele também explicou que esse problema deve ser abordado de maneira abrangente, como já foi feito no passado com outras ameaças à saúde.

Nesse sentido, o Secretário-Geral exemplificou que, atuando em bloco, foram alcançados acordos importantes, como a Negociação Conjunta de Preços e Compra de Medicamentos, considerada um avanço nos sistemas de saúde da América Central. Ele disse que este é um exemplo claro de boas práticas que devem ser replicadas em situações como as que atualmente vivem na região.

A COVID-19 entrou na América Latina quando o primeiro caso confirmado foi relatado no Brasil, depois um segundo caso testou positivo no México.

A Organização Mundial da Saúde elevou o risco de disseminação do coronavírus causador da COVID-19 de alto para muito alto em todo o mundo depois que o primeiro caso foi detectado na África, a última região onde nenhum caso havia sido relatado.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, confirmou que, fora da China, foram detectados 351 casos em 48 países, com as primeiras infecções na Nigéria, Dinamarca, Estônia, Lituânia e Holanda, nas últimas 24 horas.

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