InícioComércioOMC examina impacto da pandemia de COVID-19 em pequenas e médias empresas

OMC examina impacto da pandemia de COVID-19 em pequenas empresas

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As micro, pequenas e médias empresas (MPME) estão entre as que enfrentam as maiores dificuldades económicas devido à COVID-19, de acordo com a análise publicado nesta terça-feira (02.06.2020) pelo Organização Mundial do Comércio (OMC).

No ambiente atual, as MPMEs estão super-representadas em setores econômicos que foram desproporcionalmente afetados pelos enormes choques de demanda e oferta resultantes da COVID-19, afirmou a OMC. Além disso, essas empresas têm menos resiliência e flexibilidade para lidar com custos. Esses choques significam, portanto, que, devido ao seu tamanho, é mais difícil para elas sobreviverem à crise do que para as grandes empresas.

Num exemplo, a OMC declarou que um inquérito recente sobre Federação Coreana das MPMEs mostrou que, das 407 empresas pesquisadas, 42.1% podem continuar seus negócios por no máximo três meses nas atuais condições de quarentena, e 70.1% por no máximo seis meses.

Da mesma forma, um inquérito realizado pela Universidade de Tsinghua e pela Universidade de Pequim concluiu que, das 995 PME do país, China, 85% não conseguiram sobreviver às condições de quarentena por mais de três meses.

Além disso, a organização multilateral detalhou que 50% das MPMEs Estados Unidos fechou, demitiu funcionários ou deu licença aos funcionários devido à contingência.

As MPMEs são a espinha dorsal da economia global. Hoje, 95% das empresas no mundo todo são MPMEs, que respondem por 60% do total de empregos globais. Contribuem para cerca de 35 por cento do PIB nos países em desenvolvimento e cerca de 50 por cento nos países desenvolvidos, de acordo com o Relatório do Comércio Mundial de 2016. As MPME são
vital para preservar empregos e produtividade.

Segundo o relatório da OMC, 44 membros desta Organização introduziram medidas urgentes de estímulo e apoio às MPMEs em abril de 2020.

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Estas medidas incluem essencialmente a suporte de liquidez, em especial empréstimos estatais, garantias de crédito, subsídios salariais e o diferimento de pagamentos de impostos, como o imposto sobre valor agregado ou o imposto sobre bens e serviços.

Além do apoio para superar os problemas de fluxo de caixa, foram introduzidas medidas para agilizar os procedimentos e requisitos aduaneiros

Além disso, uma maior utilização de ferramentas digitais e comércio eletrônico para beneficiar as MPMEs, concluiu a OMC.

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