A atividade econômica da Argentina se recuperou 0,6% no segundo trimestre de 2019 em comparação ao mesmo período do ano passado, mas contraiu 0,3% em relação ao período de janeiro a março.
No primeiro semestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) acumulou queda de 2,5%, informou o Instituto Nacional de Estatística (Indec) nesta quinta-feira (19.09.2019/XNUMX/XNUMX).
A recuperação deveu-se ao impacto positivo do crescimento do setor agrícola (+46%) para o período de abril a junho, após a fraca campanha sofrida no ano anterior devido a uma seca severa.
Até então, a Argentina acumulava quatro trimestres de quedas acentuadas na atividade: -3,8% no segundo trimestre de 2018, -3,7% no terceiro trimestre de 2018, -6,1% no quarto trimestre de 2018 e -5,8% no primeiro trimestre de 2019.
O PIB contraiu 2,5% em 2018.
A Argentina está em uma situação crítica, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
De acordo com as previsões da OCDE divulgadas na quinta-feira, o país experimentará um declínio de 2019% na atividade em 2,7 e seu PIB cairá mais 1,8% em 2020.
Apesar de uma ligeira recuperação econômica no segundo trimestre de 2019, a taxa de desemprego subiu para 10,6%, em comparação com 9,6% no mesmo período de 2018, informou o INDEC também na quinta-feira.
Em meados de 2018, a Argentina concordou com um programa de ajuste fiscal com o Fundo Monetário Internacional, que lhe concedeu um empréstimo de cerca de 57.000 bilhões de dólares, dos quais já recebeu 44.000 bilhões.
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O produto interno bruto (#PIB) cresceu 0,6% ano a ano no segundo trimestre de 2019 https://t.co/JJ9igx0Bzr foto.twitter.com/eo47lPry3p— INDEC Argentina (@INDECArgentina) 19 de Setembro de 2019
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