A Direcção-Geral das Alfândegas (DGA) impediu o contrabando de 9.288 garrafas de vinho na província de Misiones (nordeste), após detectar irregularidades na cadeia de comercialização de mercadorias e falta de documentação.
Segundo a DGA, as ações foram realizadas na segunda-feira (20.03.2023/XNUMX/XNUMX) no cidade de Posadas. Essa seria uma manobra que visava comercializar ilegalmente a mercadoria para cidades do Brasil. A organização liderada por Guillermo Michel confirmou que, daquela cidade missionária, assinaturas de envio de encomendas Eles pretendiam colocar uma quantidade exorbitante de garrafas de marcas famosas em locais na fronteira nordeste do país sem documentação suficiente para embasar a operação. Além disso, devido à sua preço e quantidade, a mercadoria não correspondia ao nível de consumo típico daqueles locais.
Detalhe das garrafas proibidas
Especificamente, a DGA proibiu 1.130 caixas de 6 vinhos cada, cujo preço por garrafa ronda os 7 mil pesos; 350 caixas de 4 vinhos, com um preço por garrafa de 11,5 mil pesos e, finalmente, Garrafas 960 com um valor unitário de cerca de 18,5 mil pesos. Da mesma forma, também apreendeu Garrafas 148 de vinho chileno, no valor de 20 mil pesos a unidade, cuja entrada legítima no território nacional não pôde ser demonstrada, razão pela qual se entende que foram importados para a Argentina por meio de contrabando.

Assim, o valor estimado da mercadoria apreendida – constituída maioritariamente por vinhos de selos de prestígio — totaliza US$ 84.280.000.
A DGA comentou que “tal nível de estocagem de garrafas em pontos de fronteira é extremamente suspeito, dado que excede em muito a capacidade de consumo de localidades como Bernardo de Irigoyen e Puerto Iguazú”.
Ele também esclareceu que o cálculo da Alfândega não leva em consideração apenas o número de pessoas que vivem nos locais mencionados, mas também o consumo que o turista brasileiro pode fazer ao visitar a Argentina. "No entanto, não era crível que o estoque de garrafas fosse destinado ao consumo local — principalmente quando os rótulos encontrados correspondiam a um público de alto poder aquisitivo", acrescentou.
Nas palavras da DGA: “A intenção por trás das manobras detectadas era exportar as garrafas contrabandeadas por travessias terrestres não autorizadas, para que, após várias viagens com pequenas quantidades, quando os armazéns em terras brasileiras acumulassem mercadoria suficiente, elas fossem transportadas para grandes cidades como São Paulo, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro e Salvador. Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, onde seu valor pode quadruplicar.”
Há algum tempo, os brasileiros descobriram os benefícios do excelente vinho produzido na Argentina. Segundo o comunicado, essa margem significativa, aliada à alta procura do consumidor brasileiro pelos vinhos argentinos, é o que atualmente motiva esse tipo de operação. "O mercado de vinhos no Brasil cresce a passos largos e nos últimos anos se consolidou como o país latino-americano que mais importa vinho", acrescentou.
Como resultado, a Alfândega está reforçando seu controle para reduzir a proliferação de operações indevidas e canalizar a exportação de vinhos por canais formais. A este respeito, recordou que disse mercadoria possui o Regime simplificado.
Por fim, a DGA referiu-se à relevância da segurança na cadeia logística, abrangendo do produtor ao consumidor. “O contrabando afeta negativamente a imagem da produção nacional, pois a falta de rastreabilidade da mercadoria a expõe a más condições de armazenamento e transporte. Com isso, não é possível garantir a qualidade do produto que chega às mãos dos consumidores, nem suas condições sanitárias", concluiu.
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