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Jorge Faurie: «A Argentina fará melhor se estiver ligada ao mundo»

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O chanceler falou na quarta-feira durante o evento CERA, realizado no Four Seasons Hotel: “Temos que manter contato com o mundo. Fechar-se é um erro. Países que se fecham tornam-se países atrasados. Continuemos apostando que a Argentina se sairá melhor na medida em que estiver vinculada ao mundo", disse o chanceler Jorge Faurie na quarta-feira (14.08.2019/XNUMX/XNUMX), ao participar da abertura do evento Export Day, organizado pela Câmara de Comércio. Exportadores da República Argentina -CERA-.

Diante de um auditório lotado de empresários e representantes do setor exportador, Faurie afirmou que “de alguma forma, na discussão gerada pelos resultados eleitorais de domingo, a visão do país está em jogo que temos pela frente, e que o governo do presidente Mauricio Macri tem feito durante todo esse tempo é manter o país conectado ao mundo, buscar mercados para o que o país produz, porque as exportações se traduzem em trabalho, e se há trabalho Há melhores condições de bem-estar para a população.”

No entanto, Faurie enfatizou que “Uma das coisas em que todos os argentinos concordam é, sem dúvida, perseverar para continuar exportando cada vez mais.".

“Exportar mais é a resposta. O mundo mudou em nível estratégico, tecnológico e de liderança. "Passamos parte desses últimos vinte anos de mudanças olhando para o nosso umbigo enquanto o mundo avançava", disse o chefe da diplomacia, que estava acompanhado no painel pelo ministro da Agricultura, Luis Miguel Etchevehere; Secretária de Comércio Exterior, Marisa Bircher; e o presidente do CERA, Enrique Mantilla. 

"Abrimos 200 mercados: carne para os EUA, China, Japão, Canadá; e limões para os EUA, México, entre outros exemplos. Assinamos acordos comerciais de grande relevância, conseguimos reduzir custos de exportação, eliminar burocracia e avançar na digitalização de todos os processos administrativos. "A meta é triplicar o que exportamos em dez anos", disse Faurie.

Além disso, Destacou o recente acordo MERCOSUL – União Europeia, como uma grande conquista nesse sentido. “Nossos produtos chegarão a um mercado de 500 milhões de pessoas e nos colocarão em contato com 28% do PIB mundial. Isso vai gerar mais emprego, mais competitividade e mais institucionalidade”, disse, e lembrou outros acordos que o bloco está trabalhando: “Além do acordo com a UE, temos o trabalho feito com a EFTA, um acordo que poderia terminar este ano; Temos negociações abertas com o Canadá, que continuarão em outubro e podem terminar durante o primeiro semestre de 2020, e temos negociações abertas com Cingapura, que podem terminar no final do ano que vem."

"Adaptemos os setores que carecem de competitividade, ajudemos para que essas exportações sejam possíveis, para que a concorrência não afete um determinado setor. O que não podemos fazer é ter uma economia fechada", concluiu.

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