Um sindicato de trabalhadores do petróleo na Argentina iniciou uma greve nacional na noite de quarta-feira (04.09.2019) para exigir maiores salários, o que tem complicado a moagem e a exportação de grãos na principal província agrícola do país sul-americano.
A greve, realizada pela Federação dos Trabalhadores do Complexo Industrial de Oleaginosas, Algodoeiras e Indústrias Afins, afetará o sul da zona portuária de Rosário., mas não para a área-chave de San Lorenzo, onde os trabalhadores são filiados a outro sindicato.
«A greve dos petroleiros afeta a exportação de grãos e produtos derivados», disse uma fonte sindical à Reuters.
Quase 80% dos produtos agrícolas da Argentina são enviados para a região.
«Da Federação dos Trabalhadores do Complexo Industrial Oleaginoso (…) informamos (…) que se inicia hoje (quarta-feira) às 22h uma Greve Nacional como primeiro passo de um plano de luta pela falta de respostas das entidades patronais (…) à revisão da Paridade Salarial., anunciou o sindicato em um comunicado.
Por outro lado, a Câmara da Indústria Petrolífera da República Argentina (CIARA) manifestou sua insatisfação com a decisão do sindicato de estabelecer uma greve nacional e com os argumentos expressos por essa federação.
«A CIARA reiterou seu compromisso com o diálogo e a proteção de empregos e propôs que ambas as partes retornassem à mesa após o levantamento das medidas de greve. a entidade declarou em uma declaração.
A câmara destacou que a situação do setor é crítica e que a carga tributária não está permitindo que ele alcance a lucratividade necessária, dada a forte primazia das exportações, que vem se aprofundando nos últimos meses.
Fonte: Reuters
#URGENTE
A partir das 22h, o sindicato Aceiteros inicia uma greve nacional para reabrir as negociações coletivas. Revisão deveria ter sido feita em julho, mas empresas se recusam a negociar— jorge duarte (@ludistas) 4 de Setembro de 2019
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