O comércio do Chile com o resto do mundo totalizou 116.593 bilhões de dólares de janeiro a outubro de 2019, uma contração de 6,9% em relação ao mesmo período de 2018, informou a Subsecretaria de Relações Econômicas Internacionais do país na segunda-feira (11.11.2019).
A balança comercial caiu de 4.051 bilhões de dólares para 2.894 bilhões de dólares, causada por uma maior queda relativa nas exportações em comparação às importações.
As exportações chilenas totalizaram 58.037 bilhões de dólares no período citado, uma contração de 7,7 por cento em relação a 2018, indicou em comunicado a entidade dependente do Ministério das Relações Exteriores.
Enquanto isso, as importações CIF (Custo, Seguro e Frete) totalizaram US$ 58.556 bilhões, uma queda anual de 6,0%.
Em detalhes, Importação de bens de consumo registra maior contração em termos percentuais e quantitativos no Chile, seguidos pelos bens intermediários, que representaram 50% do total importado, e finalmente pelos bens de capital, segundo o Itamaraty.
Nas exportações, a categoria "não cobre" totalizou embarques de US$ 30.503 bilhões em outubro de 2019, uma queda de 7,8% em relação a 2018, devido a menores embarques de celulose, ferro, fio de cobre, carbonato de lítio, nitratos de sódio e fertilizantes.
No entanto, alguns produtos "sem cobre" apresentaram desempenho positivo em seus embarques, incluindo: salmão, iodo, carne suína, aves, abacates, peixes enlatados e pneus, acrescentou o Ministério das Relações Exteriores.
Nesta categoria, os embarques florestais, agrícolas e pesqueiros totalizaram 5.522 bilhões de dólares no período, uma contração anual de 3,8%.
As exportações de frutas, que representam 89% dos embarques do setor, caíram 3%, para US$ 4.910 bilhões, o segundo maior valor já registrado.
Destacaram-se os embarques de cerejas e ameixas, que atingiram máximas históricas em quantidades acumuladas de janeiro a outubro, ambas com expansões de 18%.
As exportações florestais também atingiram um pico de 55 milhões de dólares, um aumento de 20%, informou o Ministério das Relações Exteriores do Chile.
Também foram notáveis as remessas de abacate, que cresceram 11%; Em contraste, as remessas de maçãs e kiwis caíram 15%.
As exportações de mineração do Chile, um dos maiores produtores de cobre do mundo, totalizaram US$ 29.946 bilhões no mesmo período, um declínio anual de 8,7%.
As remessas de cobre representaram 92% do total das exportações do setor, que somaram US$ 27.534 bilhões, uma queda de 7,6%.
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