O Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina informou nesta segunda-feira (23.09.2019) que a China autorizou as primeiras sete plantas para exportação de farelo de soja argentino, como parte do acordo assinado recentemente por autoridades de ambos os países.
Em nota, a agência informou que os estabelecimentos autorizados são Bunge Argentina, LDC Argentina, Cargill, Molinos Río de la Plata, Renova, T6 e COFCO.
O Ministro da Agricultura, Luis Miguel Etchevehere, considerou que “As autorizações foram obtidas em tempo recorde", depois de há alguns dias, no âmbito da formalização do protocolo sanitário para a exportação do artigo, ter destacado a Confiança da China na Argentina em relação a acordos sobre agroindústria.
«Essa conquista histórica nos permite comercializar com o maior consumidor mundial de proteína vegetal e consolida nosso país como o principal exportador de farinha e óleo de soja do planeta. As autorizações foram obtidas em tempo recorde", enfatizou o responsável.
No dia 11 de setembro, em Buenos Aires, os governos da Argentina e da China formalizaram o Protocolo de requisitos sanitários e fitossanitários para a exportação de farelo de soja argentino para o país asiático, após 20 anos de negociações.
O farelo de soja é o principal produto de exportação do país sul-americano, que envia regularmente para a União Europeia (UE), Vietnã, Indonésia, Argélia, Malásia e Austrália, mercados aos quais agora se soma a China.
A Argentina também é o maior exportador mundial de farelo de soja e nos últimos três anos vendeu uma média anual de 27,1 milhões de toneladas, no valor aproximado de 9.400 bilhões de dólares anuais, segundo dados oficiais.
O comunicado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pescas acrescenta que A China também aprovou recentemente o licenciamento de sete matadouros de aves e oito matadouros de gado "sob um sistema simplificado baseado na confiança". gerado com a Argentina e o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (SENASA).”
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