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CEPAL: Atividade econômica nos países sul-americanos cairá 0,2% em 2019

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Atividade econômica nos países sul-americanos deve cair em média 0,2% neste ano, enquanto para 2020 é esperada melhora de 1,3%, de acordo com as últimas previsões da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

A entidade regional revisou para baixo as projeções de crescimento da atividade econômica na região para 2019, ano em que se espera uma expansão média de 0,1% para as nações que compõem a América Latina e o Caribe.

Segundo a CEPAL, a economia argentina encolherá 3% no final deste ano; Bolívia crescerá 3,5%; Brasil avançará 0,8%; Chile, +1,8%; Colômbia, +3,2%; Equador, 0%; Paraguai, +0,2%; Peru, +2,5%; Uruguai, +0,3%; e a Venezuela cairá 25,5%.

As economias dos países sul-americanos, especializados na produção de bens primários como petróleo, minerais e alimentos, registrarão assim seu primeiro declínio desde 2016.

Para as economias da América Central e do México, prevê-se uma taxa de expansão de 0,7% para 2019 e de 1,6% para 2020, valores que implicam uma redução em relação ao crescimento médio observado desde 2014 nesta sub-região.

Enquanto isso, nos países caribenhos de língua inglesa e holandesa, estima-se um crescimento médio de 1,5% para 2019, e a taxa esperada para 2020 é de 5,7%.

No último caso, a forte taxa de crescimento esperada é influenciada pela forte melhora esperada para a Guiana, ligada ao início da produção de petróleo, que deverá ocorrer no ano que vem.

Segundo a comissão regional das Nações Unidas, a dinâmica da atividade econômica na América Latina e no Caribe ocorre em um contexto em que a economia global reduziu sua contribuição para o crescimento da região em 2019, situação que provavelmente continuará no próximo ano.

Não apenas os volumes de comércio global e os níveis de atividade global estão diminuindo drasticamente — afetando a demanda por exportações da América Latina e do Caribe — mas os preços das matérias-primas exportadas por muitos países da região também foram afetados.

Além disso, episódios de aumento da volatilidade financeira às vezes tiveram um impacto negativo nas condições financeiras e nos fluxos de financiamento disponíveis para os países, acrescentou a organização.

Diante desse contexto externo caracterizado por tensões comerciais e alta incerteza, as dificuldades que as economias da região costumam apresentar em termos de inserção no comércio e na produção internacional estão se agravando, alertou a CEPAL. 

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