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Brasil e China assinam acordo de reconhecimento mútuo

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Brasil e China assinaram acordo aduaneiro que prevê o reconhecimento mútuo das certificações de Operador Econômico Autorizado (OEA) emitidas pelas autoridades aduaneiras de ambos os países.

A iniciativa entre o Programa Chinês de Gestão de Credenciamento Comercial e o Programa Brasileiro de Operadores Econômicos Autorizados foi assinada durante viagem do presidente Jair Bolsonaro à China em 25 de outubro, informou a Secretaria da Receita Federal do Brasil.

 

O Programa de Operador Econômico Autorizado (OEA) é uma ferramenta de facilitação do comércio prevista no Quadro Regulatório de Facilitação e Segurança do Comércio Global (SAFE) da Organização Mundial das Alfândegas (OMA). É também um dos compromissos do Acordo de Facilitação do Comércio (TFA) da Organização Mundial do Comércio (OMC), concluído na Conferência Ministerial de Bali em 2013.

Os Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM), instrumentos voluntários de facilitação do comércio, são assinados entre países parceiros que possuem um Programa de Operadores Econômicos Autorizados e seguir os padrões propostos na estrutura SAFE. Os principais objetivos de um MRA são: reconhecimento das certificações OAS emitidas pelas alfândegas do outro país; movimentação prioritária de cargas e consequente redução de custos associados à armazenagem; compromisso recíproco com a prestação de benefícios comparáveis; previsibilidade das transações; e melhorar a competitividade das empresas da OEA no comércio internacional.

O acordo foi assinado pelo Ministro da Administração Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC), Ni Yuefeng, e pelo Coordenador Geral da Administração Aduaneira, auditor fiscal Jackson Aluir Corbari, que representou a RFB no evento.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2018, 3600 empresas brasileiras apresentaram 80,000 declarações de exportação para a China, no valor de US$ 63.93 bilhões, o que representou 26.7% do total de nossas exportações. Nas importações, 25 mil empresas brasileiras registraram 680 mil declarações de importação, no valor de US$ 27.12 bilhões, o que representa 19.2% das nossas importações. Em 2018, a China teve um superávit comercial de aproximadamente US$ 352 bilhões em relação ao mundo todo, porém, no comércio entre Brasil e China, o superávit é do Brasil, de quase 30 bilhões.

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