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Blockchain, uma alternativa para facilitar o comércio de alimentos

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O Serviço Nacional de Segurança e Qualidade Alimentar (Senasa) participou da Conferência Big Data e Blockchain, que aconteceu na última quarta-feira, 23 de outubro, em Buenos Aires, no âmbito da iniciativa do INAI e da Bolsa de Cereais, entre outras entidades. O objetivo era analisar a “aplicação de novas tecnologias para a agroindústria argentina”.

Em diálogo com Notícias Aduaneiras, O diretor de Comércio Exterior de Plantas do Senasa, Martín Delucis, afirmou que "A incorporação do Blockchain ao sistema de rastreabilidade acrescenta transparência, confiança e agilidade ao comércio exterior".

Para monitorar as exportações de frutas cítricas, a Senasa adotou recentemente uma nova versão do Sistema de Informação de Rastreabilidade de Frutas Cítricas (SITC), que inclui o uso de novas tecnologias para dar maior clareza às transações comerciais.

A este respeito, Delucis explicou “o lançamento do primeiro documento sobre a plataforma Blockchain Federal Argentina, uma iniciativa que foi realizada pelo Departamento de Tecnologia da Informação do Senasa.”

 "É um documento carimbado do sistema de rastreabilidade cítrica que temos para a exportação de frutas frescas para a União Europeia, Coreia do Sul, México e Estados Unidos, entre outros destinos.", Ele explicou.

“Esta iniciativa éÉ o primeiro passo. A Senasa já tem novos projetos, como o certificado fitossanitário, carregado no Blockchain. Este é um documento que abrange as remessas de produtos de origem vegetal que a Argentina exporta para o mundo."Delucis enfatizou.

E ele esclareceu: “O certificado fitossanitário é a identificação do produto vegetal, como um passaporte para nós. Esperamos tê-lo carregado no Blockchain até o final do ano. A medida trará agilidade e transparência ao comércio».

"A Argentina é líder no uso dessas novas tecnologias que estão sendo implementadas no mundo.. Especificamente, nós da certificação fitossanitária e do Senasa, como membros da Comissão Internacional de Proteção Vegetal, estamos trabalhando na certificação eletrônica no âmbito da convenção internacional, que é um documento digital entre órgãos oficiais. Isso nos permitirá substituir o uso de papel nas solicitações entre serviços de saúde e, principalmente, agregará eficiência ao comércio exterior", concluiu o diretor.

A Senasa está atualmente desenvolvendo a incorporação de outros documentos ao Blockchain, com o objetivo de adicionar mais transparência e segurança ao processo de certificação de alimentos.

O mais importante será ter o Certificado Fitossanitário em Blockchain, além de estender essa tecnologia para outros sistemas de rastreabilidade como o Sistema Informatizado de Gestão da Rastreabilidade de Pomóideas (SIGTRAZA).

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