O Banco Central da Argentina ordenou que a partir de 1º de novembro (ou seja, a partir de hoje) as instituições financeiras locais e os emissores de cartões devem ter aprovação prévia para acessar o mercado de câmbio, para realizar pagamentos ao exterior pelo uso de cartões de crédito, débito ou pré-pagos emitidos no país, indicou a entidade por meio do Comunicação “A” 6823.
As operações envolvidas são:
– Participação em jogos de azar e apostas de vários tipos. Dessa forma, evitam a operação que no controle anterior era chamada de "dólar de cassino", na qual se compravam fichas em um cassino e depois as trocavam por notas de dólar, evitando o controle de US$ 200.
– Transferência de fundos para contas em Prestadores de Serviços de Pagamento. O que eles bloqueiam aqui é a transferência para PSP como o PayPal, com a qual se pode depois converter para dólares. "Eles não estão bloqueando a possibilidade de comprar com o PayPal, mas não estão permitindo transferências para essas contas", explica um banco.
– A transferência de fundos para contas de gestores de investimentos localizados no exterior. Com este item, eles buscam evitar investimentos no exterior com cartões de crédito, operações que até agora eram oferecidas por empresas como a Quiena.
- Realização de transações de câmbio no exterior. Ou seja, não será possível comprar dólares em casas de câmbio com cartão de crédito, outra forma de driblar a restrição para obter notas de valor superior a US$ 200.
– A aquisição de criptoativos em suas diferentes formas. Criptomoedas não podem ser compradas com cartão de crédito, para evitar que bitcoins sejam convertidos em dólares, por exemplo. Ao mesmo tempo, foi imposto um limite de US$ 50 para saques em caixas eletrônicos no exterior usando cartões de crédito, como forma de pagamento antecipado. Isso não implica em alteração no saque de dólares por débito, que continua sem limite quando o saque é de uma conta em dólares e tem limite de US$ 200 quando é de uma conta em pesos.
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