O câmbio comercial durante novembro deixou um superávit de US $ 2.445 milhões, mais que o dobro do lucro de US$ 897 milhões obtido no mesmo mês do ano passado, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) nesta segunda-feira (23.12.2019).
Este resultado foi baseado na forte retração do importaçõeso que caiu 21% em relação ao ano anterior, para US$ 3.409 bilhões, contra exportações que subiu 9,4%, atingindo US$ 5.854 bilhões.
Segundo o Indec, em novembro, as exportações de produtos primários, manufaturas de origem agrícola (MOA) e manufaturas de origem industrial (MOI) aumentaram em relação ao ano anterior em 36,1%, 9,4% e 3,8%, respectivamente, enquanto as de combustíveis e energia caíram 30,2%.
O superávit comercial deveu-se principalmente à queda nas importações, principalmente de oleaginosas e frutas; veículos terrestres, suas peças e acessórios; e fertilizantes; entre outros.
Ao mesmo tempo, houve um aumento nas exportações de cereais; sementes oleaginosas e frutas; e carne e vísceras comestíveis, entre outros. Neste mês, as exportações de objetos de arte e antiguidades se destacaram.
Destino
Em novembro, os principais parceiros comerciais (considerando a soma de exportações e importações) foram Brasil, China e Estados Unidos, nessa ordem.
Exporta para Brasil atingiu 934 milhões de dólares e as importações, 706 milhões de dólares. A balança comercial foi superavitária em 228 milhões de dólares.
Exporta para China totalizaram 924 milhões de dólares e as importações, 634 milhões de dólares. O superávit comercial neste caso foi de US$ 290 milhões.
Exportações para Estados Unidos totalizaram 295 milhões de dólares e as importações atingiram 418 milhões de dólares. O déficit com os Estados Unidos em novembro foi de US$ 123 milhões. Esses três países juntos absorveram 36,8% das exportações da Argentina e forneceram 51,5%
importações.
Os seguintes países também se destacaram nas exportações: Luxemburgo (361 milhão de dólares), Chile (219 milhão de dólares), Índia (204 milhão de dólares), Argélia (181 milhão de dólares), Viet Nam (US$ 156 milhões), Holanda –incluindo o porto de Roterdão, trânsito para outros países– (144 milhões de dólares), Espanha (135 milhão de dólares), Peru (US$ 129 milhões), Suíça (US$ 122 milhões) e Indonésia (US$ 118 milhões).
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