O comércio argentino atingiu um saldo positivo de 1.744 bilhão de dólares em setembro, registrando treze meses consecutivos de superávit, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC).
Com o resultado de setembro, a balança comercial da Argentina acumula treze meses consecutivos de superávit.
Durante o nono mês do ano, segundo dados reportados pelo INDEC, As exportações totalizaram US$ 5.746 bilhões, 14,1% a mais que no mesmo mês do ano anterior, enquanto as importações atingiram US$ 4.002 bilhões, uma queda de 14,9% na comparação anual.
O superávit comercial foi explicado principalmente pelo aumento nas vendas de oleaginosas e frutas; cereais; carne e vísceras comestíveis; e diversos produtos das indústrias químicas; e uma queda nas importações, principalmente de combustíveis minerais, óleos minerais e seus produtos de destilação; reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e dispositivos mecânicos e suas partes; veículos terrestres, suas peças e acessórios; e oleaginosas e frutas, entre outros.
Destino
Em Setembro, os principais parceiros comerciais (tendo em conta a soma das exportações e importações) foram China, Brasil e Estados Unidos, nessa ordem.
As exportações para a China atingiram US$ 897 milhões e as importações, US$ 794 milhões. A balança comercial foi superavitária em 103 milhões de dólares.
As exportações para o Brasil somaram US$ 823 milhões e as importações, US$ 810 milhões. O superávit comercial neste caso foi de US$ 13 milhões.
As exportações para os Estados Unidos totalizaram US$ 342 milhões e as importações atingiram US$ 536 milhões. O déficit com os Estados Unidos em setembro foi de US$ 193 milhões.
Juntos, esses três países absorveram 35,9% das exportações da Argentina e forneceram 53,5% de suas importações.
Os seguintes países também se destacaram nas exportações: Viet Nam (265 milhão de dólares), Holanda –incluindo o porto de Roterdão, trânsito para outros países– (237 milhões de dólares), Chile (US$ 227 milhões), Suíça (183 milhão de dólares), Indonésia (182 milhão de dólares), Peru (US$ 180 milhões), Índia (US$ 138 milhões) e Itália (US$ 130 milhões). Nas importações destacaram-se: Alemanha (246 milhões de dólares), Bolívia (123 milhão de dólares), Tailândia y México (US$ 99 milhões em ambos os casos) e Vietname e Itália (US$ 84 milhões em ambos os casos), entre outros.
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