O clima de negócios na América Latina piorou no trimestre encerrado em outubro, caindo para -28,2 pontos devido aos resultados negativos nas principais economias sul-americanas, segundo um relatório denunciar apresentado nesta segunda-feira (11.11.2019).
Os dados, divulgados trimestralmente pelo Instituto de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) do Brasil e pelo instituto alemão Ifo, mostram piora do ambiente de negócios na região pelo terceiro trimestre consecutivo.
No período encerrado em julho, o Indicador de Clima Econômico (ICE) ficou em -26,4 pontos.
"A piora do ICE latino-americano de julho a setembro é explicada pelos resultados negativos das principais economias da América do Sul", disse.
"O A maior queda do ICE foi registrada na Argentina, onde o indicador variou de 21,2 pontos negativos a 55,4 pontos negativos no período", destacou a FGV em nota.
O Índice de Expectativas (IE) caiu de 17,2 pontos em julho para 15,5 em outubro, enquanto o Indicador da Situação Atual caiu de -61,3 pontos para -63 pontos no período.
En Brasil, maior economia da América Latina, o ICE caiu de -23,2 para -25 pontos de julho a outubro, enquanto o IE caiu de 50 para 45 pontos e o ISA permaneceu estável em -75 pontos.
En Chile e Colômbia, ICE passou de positivo para negativo de julho a outubro, enquanto no Equador, México e Uruguai houve melhora no clima para fazer negócios, embora ainda tenham ICE negativo.
Paraguai, único país com resultado positivo No período, foi o melhor país para se fazer negócios na América Latina, mesmo com o ICE caindo de 9,9 para 4 pontos.
Segundo o relatório, além do aumento da desigualdade social, presente nos protestos no Chile, outras questões visam especificamente restringir o crescimento e não refletem indicadores de bem-estar.
Globalmente, o clima de negócios piorou de julho a outubro, passando de -10,1 para -18,8 pontos no período, enquanto a situação atual passou de -5,4 para -16,4 pontos e o IE de -14,7 para -21,1 pontos.
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